Henrique Barrilaro Ruas (1921-2003) é um dos mais estruturados doutrinadores monárquicos do nosso tempo e um caso inegável de brilhantismo cultural e teorético.
Destaco aqui, de uma obra vasta e polifacetada, a constância firme de um homem que não tergiversou por razões de ideário. Aliando as boas qualidades às melhores ideias, serão sempre espantosamente jovens a sua Ideologia (Ensaio de análise histórica e crítica), de 1961, ou o pequeno-grande excurso O drama de um Rei (1965) , ambos provando, em escrita atractiva, que só o conhecimento permite o rigor. O último texto é, para mim, motivo de profundo orgulho, porque se inscreve, por várias razões, no meu reduto espiritual.
Henrique Barrilaro Ruas lembra-nos sempre o sangue que faz a história e o amor operativo que conduz a meditação. Foi assim, num dia 14 de Julho, que o intelectual nos obrigou à ausência e nos convocou para sermos testemunho. Qualquer reflexão sobre a pátria passa por si.
Destaco aqui, de uma obra vasta e polifacetada, a constância firme de um homem que não tergiversou por razões de ideário. Aliando as boas qualidades às melhores ideias, serão sempre espantosamente jovens a sua Ideologia (Ensaio de análise histórica e crítica), de 1961, ou o pequeno-grande excurso O drama de um Rei (1965) , ambos provando, em escrita atractiva, que só o conhecimento permite o rigor. O último texto é, para mim, motivo de profundo orgulho, porque se inscreve, por várias razões, no meu reduto espiritual.
Henrique Barrilaro Ruas lembra-nos sempre o sangue que faz a história e o amor operativo que conduz a meditação. Foi assim, num dia 14 de Julho, que o intelectual nos obrigou à ausência e nos convocou para sermos testemunho. Qualquer reflexão sobre a pátria passa por si.
10 comentários:
pois martim
:
num quotidiano em que se dribla uma democracia dissimulada dum tutifruti homogéneo de pôr os dedos à boca, porque não uma pitada de espírito monárquico para avivar melhor a nossa identidade, pois é condimento a favorecer flavours nesta cantina social que nos estraga o palato.
grande abraço
e
VIVA A MONARQUIA
maasss:
l o u c u r a
c o n t r o l a d a!
Curvo-me...
Gosto destas (re)lembranças tão necessárias no mundo do esquece e deita fora. Obrigada.
Merecido!
Boa lembrança!
Boas cores, boa prosa, boa música.
Lembramos, com saudade, a presença serena da possível sabedoria. Agradecida. Boa-tarde!...
Tem aqui um belíssimo blogue.
A Torre de Ramires lamenta só agora ter tomado contacto com esta Ave Azul. Mas — convenhamos —, a evocação de Mestre Henrique Barrilaro Ruas foi um subido pretexto para este encontro. E, ainda por cima, com Nick Cave e tudo. Caramba! É o casamento perfeito entre Tradição e Vanguarda, tão ao gosto de Barrilaro Ruas.
Bem-haja pelo Espírito e pelo bom-gosto.
Saudações bloguísticas!
caro martim,
acabo de reler um comentário mágico que me deixou há alguns dias atrás e que julgo não ter agradecido
por favor perdoe-me e saiba que me tocou especialmente
um grande beijinho
alice
Um Mestre a recordar, a sua discreta presença, tão marcada e preciosa obra nos deixou que deveremos difundir o seu legado, tal como ele proprio o fez...
Obrigado a todos: compresentes, fomos e seremos testemunho de um mesmo mistério...
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