2006-05-09

esboços traços formas


esboços traços formas conversas silenciosas
espessuras em doca seca ventos de transeuntes
anónimos que ficam a boiar-me na pedra deste momento.
um momento branco raiado de tempestades
calmas. calmantes. gestos e dedos que só eu
detenho na sombra animada das tardes de
inverno. para que tudo na tua face faça sentido.

(Isabel Mendes Ferreira, Erato )

8 comentários:

Anónimo disse...

Belo e alarmante poema? What about a autora?

Anónimo disse...

Bonita fotografia e também lindas palavras. Bom-dia!

martim de gouveia e sousa disse...

konde, trata-se de poeta com obra publicada (c. de 10 livros), de rigor mais do que louvável. abraço.

porfirio disse...

:

«espessuras em doca seca»

e

reler o poema outra vez.

abraço pró martim
e
bjo prá isa

isabel mendes ferreira disse...

obrigado. vinha aqui dizer bom dia Martim e de repente reencontro.me.apoiada por uma belíssima imagem.

(não mereço mas foi comovente...sobretudo depois destes dias de "água").

beijo.
bom dia.
Martim.

Anónimo disse...

Martim, trata-de de um belo e enxuto poema. Obrigado pela amostra poética. Um abraço do Ricardo Santos.

Anónimo disse...

Então, não tem havido novidades?

Su disse...

bela escolha
jocas maradas