2006-05-18

Vergílio Ferreira e Viseu







"O equívoco da relação do real com o imaginário sobre ele construído, nasce da obstinada ideia de que um está contido no outro, de que o imaginário é um real composto - e nunca a ideia de que o imagi nário é uma realização de si própria que (re)inventa o real do qual partiu. O real é um monturo sem significação legível e é necessário que a arte o (re)invente para ele começar de facto a existir. O que se reencontra no real não está lá, porque de facto o que lá está, depois de estar alguma coisa, foi o imaginário do artista que o lá pôs. O real em bruto não é nada, antes de o artista o transcender a uma significação que é a da arte."
(Vergílio Ferreira, Conta-Corrente (Nova-Série)-I , Venda Nova, Bertrand Editora, 1993, p. 98.)


0. A palavra literária que continua a dimanar da lava vergiliana, actividade magmática por sobre o fogo e as cinzas dos círculos dantescos onde os artistas e as obras de todos os tempos e lugares se telescopam num locus angelicus aos melhores reservado, sempre nos conduziu a espaços vergilianamente ditos "lugares do seu espírito". Esta aptidão da obra de Vergílio Ferreira tem paralelo com muitos autores, grande parte dos quais canonizados no incontornável The Western Canon. The Books and School of the Ages., do já celebérrimo Professor de Humanidades da Universidade de Yale Harold Bloom.
Assim, torna-se impossível - já antes o dissera Garrett - entender Shakespeare e esquecer Stratford-upon-Avon, ler Dante sem lembrar Florença ou Bolonha ou Verona, apreciar Chaucer sem assomar Londres, falar de Joyce e não aparecer Dublin, pensar em Sebastião da Gama e não surgir a Arrábida, degustar Eça e não sentir Lisboa... Defendemos, há um anos atrás, na primeira parte do artigo "Do mundo à aldeia do mundo: Melo na obra de Vergílio Ferreira" (Navio-Farol, nº 10, 28 de Janeiro de 1996), que o cursus vergiliano se constrói - com mítica alusão a Eneias de Virgílio, se bem que em diferente valência, já que a personagem do poeta de Mântua vê a sua Tróia destruída e dela se afasta em definitivo; ou ao Virgílio de Hermann Broch que, em estertor, guarda em si forças para chegar à antiga Brundisium ; ou, por último, a Leopold Bloom de James Joyce que regressa a casa depois de um longo dia - com a fundante presença do espaço da aldeia birthplace. É agora nossa intenção defender a asserção segundo a qual a cidade de Viseu, em transmigração ficcional ou em adstringência real, é um espaço vergiliano de eleição.

1. Ainda não iam longe as primícias de Vergílio Ferreira, quando pela primeira vez assoma na sua obra nascente o topónimo Viseu. Tal acontece no seu primeiro romance publicado, O Caminho Fica Longe (1943), o qual, pertencendo ao por nós chamado ciclo do banimento (em virtude de a partir daí se ter mantido impublicado, com Onde Tudo Foi Morrendo, por vontade do Autor), tem sido aproximado do presencismo por alguma crítica universitária.(1) São exemplares dessa recorrência os dois casos,únicos neste obra de ficção,que de imediato citamos:

I. “Viera logo nessa noite uma tia de Viseu. Uma tia expurgada de carnes, que tinha a espinha em arco. Amélia iria viver na cidade com a tia solteirona, que recebia hóspedes. Estudaria no Liceu (ainda ia a tempo, apesar dos 13 anos)” (p. 34).
II. “Lia-a no bâton, nos sapatos, na saia justa. Lia-a no namôro que ela tivera em Viseu e lia-a sobretudo nas relações com o rapaz da livraria” (p. 60) 2.

2. Em Mudança (1949), e para seguirmos as palavras patriarcais que Eduardo Lourenço lhe antepôs a partir da 3ª edição de 1969, temos um "livro que abre caminho através da sua própria construção, caminho que é ruptura ou, em todo o caso, desconfiança em relação à luz excessivamente clara que banhava então o nosso universo romanesco." E também aqui o vezo viseense se afirma com duas presenças contadas como a seguir se exemplifica:

I. “Toda a vila de Castanheira se alvoroçava com a inteligência do Raul. O Hermínios cantara-lha de alto. De Viseu, onde o rapaz estudava, vinham reforços de opinião (p. 76).
II. “Toda a serra era agora um braseiro enorme, e, a meio, uma claridade metálica começava, enfim, a abrir a promessa vermelha do Oriente. Um facho direito desfibrava as sombras desde a primeira brecha aberta para os lados de Viseu, varrendo a encosta como um farol” (p. 126)3.

3. Em Conta-Corrente (1977-1979)-II (1981), deparam-se-nos três utilizações diferenciadas da palavra ou da alusão que perseguimos, sendo o último caso, como veremos, do foro onomástico. Pela importância da presença do cão na obra de Vergílio Ferreira, pedimos uma natural atenção para o primeiro exemplo, que, a nosso ver, é um dos passos mais enternecedores da nossa literatura. Assim, temos:

I. “Sexta-feira fomos à Torre para o Lúcio escorregar na neve. Ontem fomos ao Porto com a mana e o Zé. No regresso, parámos no Restaurante do Caçador, um pouco adiante de Viseu, para se comprarem frangos assados. Chovia. Lúcio então reparou que na berma da estrada estava um cão a ganir. "Está a morrer", disse-me. O cão estava deitado de lado, as patas trementes no ar. E gania em súplica. Fui ver. Ganiu mais baixo, apelando para mim. Decerto um carro tinha-lhe passado por cima ou embatido contra ele, arremessando-o para a berma. Decerto tinha a espinha partida. Tentava pôr-se de pé, não conseguia. Eu estava junto dele, ele pedia-me ajuda. Tentava de novo erguer-se, as pernas trémulas no ar. Chovia-lhe em cima. erguia o focinho para mim. Gania sempre” (p. 28).

II. “Pelo que me diz respeito, o problema tem que ver sobretudo com o uso do "adjectivo". Ou o emprego e corro o risco de uma comida enjoativa, ou não o emprego e corro o risco de uma comida sem sal. A solução parece simples: usá-lo com conta e medida, como a religião segundo o bispo de Viseu”(p. 142).

III. “E o noticiário? Por exemplo, do Diário de Notícias no seu 1o número (quinta-feira, 29 de Dezembro de 1864), p. 3, 2a coluna... Ou idem, p. 2, 3a coluna: Nunca é tarde para uma triste nova. António de Almeida Viseu, correio da repartição central do Ministério das Obras Públicas, foi encontrado morto em sua própria casa.


4. No volume seguinte do consagrado diário (1983), Vergílio Ferreira fala-nos de uma viagem que fez de Melo a Viseu a fim de comprar uma casa pré-fabricada. Para os espíritos mais curiosos deixamos a informação de que a transacção não se efectuou. Tal se passa no trecho que à frente transcrevemos:

“Ora, na repartição houve um naco de terra que se me pôs como pertença a haver. E imediatamente se me levantou a velha hipótese de armar nele uma tenda. Era o apelo obstinado de uma voz de infância que eu julgava soterrado pela poeira dos anos. Falava ainda. E eu ouvia-a. Ora, a forma mais exequível de lhe dar ouvidos era o recurso desse processo moderno e evoluído que é uma casa "prefabricada". Fomos a Viseu, que é onde há disso aqui perto”(p. 89)5.

5. Em Conta-Corrente (1984-1985)-V (1987), num interessante momento de dissertação sobre o carácter aleatório dos prémios, aparece-nos o topónimo Viseu num título de uma obra de Henrique Lopes Mendonça:

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6. Ainda num volume do seu diário, e referimo-nos a Conta-Corrente (nova série)-IV (1994), o nome da nossa cidade volta a aparecer quando o Autor se queixa do imenso trabalho para que é convocado. Nesse pedaço, Vergílio Ferreira alude ao contacto por nós efectuado, enquanto membro e criador do jornal Navio-Farol 7, no sentido de uma colaboração que muito nos honraria e adianta as razões que o impossibilitavam sequer de dar resposta:

“É inacreditável a quantidade de trabalho que nos pedem. E raramente a pagar pela razão óbvia de que termos o nome no jornal para nossa pavonice, é prenda que não tem preço. De momento tenho aqui um pedido do jornal L'Humanité sobre os 500 anos dos Descobrimentos, da revista Nova Renascença sobre a morte do comunismo, do Arnaldo Saraiva sobre a minha relação de intelectual com o desporto; mais uma conferência em Coimbra sobre a importância do livro e da leitura; mais uma colaboração, por amor, para um jornal de uma escola de Viseu; mais um colóquio em Braga, com o reforço de uma cunha do meu amigo Prof. Santos Alves. Fantástico, não é assim? (...) Mas de toda esta chumbaria, vou ver se a do Arnaldo Saraiva me fere de asa.” (p. 24)(8)

6. Sabe-se ainda que os livros de Vergílio Ferreira - alguns deles... - estão indissoluvelmente ligados à tipografia mais conhecida de Viseu. Falamos, obviamente da Tipografia Guerra, que se situa, como se saberá, na Avenida Alberto Sampaio. A importância do livro e da sua aparência final muito devem a esse trabalho mágico de fabricação de "forças vitais na modelação do pensamento dos povos."9 Nessa gráfica foram impressos, com as naturais omissões que os livros que possuímos em casa permitem em conjunto com a natural distracção, títulos como Uma Esplanada sobre o Mar (1986), Até ao Fim (1987) ou A Estrela (1987) (10).

7. Pelo fogo redentor das conversas com interesse, é do nosso conhecimento - que sobre o por nós desconhecido outros falarão...- que, e tal fica para a história das relações de Vergílio Ferreira com a cidade de Viseu:

a) houve trocas epistolares dos Professores de Literatura Portuguesa e Linguística da Escola Superior de Educação com o Escritor, no sentido de ele estar presente num congresso por eles organizado, vindo a ter resposta, infelizmente negativa, datada de 26.11.91.;
b) o Dr. Fernando Paulo Baptista, após a publicação do artigo "Para a compreensão do que é e para que serve a ''língua materna''" em Navio-Farol (1994), recebeu de Vergílio Ferreira uma elogiosa missiva (Dezembro de 1994);
c) e, com a modéstia sempre imodesta que este desvelamento consente, nós mesmo recebemos, a propósito de textos vergilianos publicados, notícias encorajadoras do grande Mestre (31.01.95., 03.07.95. e 09.02.96.), a última das quais, por preceder em três semanas a sua morte, nos deixa sempre comovido.

8. Mas, se alguma dúvida restasse sobre o pendor, não sempre explícito, desse vez o vergiliano, pense-se que o seu corpus textual, sem dúvida um dos mais valiosos da literatura portuguesa, iniciado naquele incipit ”Antes de mais, convém esclarecer que nos não propomos (ai de nós! ) resolver o dícil problema de saber se Camões teria ou não lido Platão”(11) e culminado no doloroso e muito belo explicit “Pudesse ao menos na minha memória doente recuperar o que tant.........”(12), à cidade de Viseu veio pagar o seu tributo na memorável jornada de 27 de Janeiro de 1996.

De facto, a homenagem organizada pela Universidade Católica de Viseu, ao unir na nossa cidade a família vergiliana, com a presença da maioria dos mais reputados estudiosos da sua obra ( por ordem de comunicação, Maria Alzira Seixo, Carlos Reis, Gavilanes Laso, Rosa Goulart, Fernanda Irene Fonseca, José Carlos Seabra Pereira, Helder Godinho e Maria Joaquina Nobre Júlio) e com a ausência presente de Eduardo Lourenço, tornou eternos os laços que sustentam a tangência que atrás procurámos provar. A par disso, os oitenta anos assim celebrados, um romance prestes a sair e a todos anunciado ou a morte insuspeitada que espreitava naquele discurso engenhoso e vibrátil, tudo disse definitivamente, porque fomos os últimos a tê-lo para nós - e que o diga a juventude que o cercava...-, numa girândola de autógrafos e de festa, que Viseu, se já era parte de si, nele se incorporou para sempre. O soubemos até quando lemos em Cartas a Sandra , obra que o Autor já não viu nas bancas, que da sua aldeia, do lugar da sua origem e da sua morte, se vêem “as terras longínquas, pontuadas de branco, e mais longe, esfumadas num tom violeta, a serra do Caramulo.” (p. 153). Encaixada entre a Estrela e o Caramulo, no horizonte vergiliano, não deveria a cidade de Viseu, sem quaisquer polémicas, atribuir uma rua (avenida, largo, praça...) a este ícone literário e cultural que, em órgãos regionais e nacionais, tanta visibilidade deu ao nosso burgo,em 1996, nesse início do fim? Ou estaremos, como o pretende Eduardo Lourenco, perante um cavaleiro apocalíptico de um mundo deserto, voz sem voz porque sobre a voz? Poderão as inacções privadas, vício do por-fazer, ocultar alguma vez o "alto conceito que Vergílio Ferreira tem do homem" e, "contraditoriamente com outras afirmações do seu discurso, tem de Deus" (13)? Terrível palavra é um não, anunciou-o um dia Pe António Vieira. E nós, acaso seremos homens sem vontade?

Notas:

1 Veja-se, a propósito, o fundamental artigo de Aniceta Mendonça "Breve notícia do primeiro romance de Vergílio Ferreira", ínsito nos Anais do VII Encontro Nacional de Professores Universitários Brasileiros de Literatura Portuguesa (Belo Horizonte, Centro de Estudos Portugueses da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, 1979). Sobre O Caminho Fica Longe diz-nos a estudiosa brasileira que ele é "peça importante no panorama romancístico dos anos 40 em Portugal" (p. 154), porque "explica e exemplifica o estado do romance antes do advento do Neo-Realismo" (p. 155), porque "é um romance presencista" (ibid.) e porque antes dele "só três romances presencistas haviam sido publicados: Elói ou Romance numa Cabeça (1932) e Amigos Sinceros (1941), de João Gaspar Simões; Jogo da Cabra Cega (1934), de José Régio." (ibid.) E mais à frente conclui Aniceta Mendonça que lermos este romance "é lermos, de um só golpe, o romance português dos anos 40." (p. 156) Razões de sobra, portanto, para a convocação desta nota...
2 Vergílio Ferreira, O Caminho Fica Longe, Lisboa, Inquérito, 1943. Em dedicatória a seu cunhado, o Professor José Augusto Rodrigues, Vergílio Ferreira refere-se a este título como o "início da sua aventura".
3 Id., Mudança, 3a ed., Lisboa, Portugália Editora, 1969.
4 Id., Conta-Corrente (1977-1979), 2a ed., Amadora, Livraria Bertand, 1981.
5Id., Conta-Corrente (1980-1981) ,Amadora, Livraria Bertrand, 1983.
6 Id. , op. cit. , Bertrand Editora,
7 O jornal Navio-Farol , que é propriedade da Escola EB 2,3 Infante D. Henrique, foi fundado em 1991 e é, sem sombra de dúvida, o jornal local que, não obstante os escassos seis anos de vida, maior destaque tem dado à obra de Vergílio Ferreira. Nas suas páginas, se esquecermos as recensões e os textos de jovens alunos, foram publicados, por ordem diacrónica, os seguintes artigos de temática vergiliana: "Vergílio Ferreira: escrita sempre (e)terna" (MGS: 1992), "Para a compreensão do que é e para que serve a ''língua materna'' (FPB: 1994), "A expansio do título em Vergílio Ferreira ou uma questão de coerência titular" (MGS: 1995), "O tempo do romance vergiliano: as estações do ano; as horas do dia" (RMG: 1995), "Do mundo à aldeia do mundo: Melo na obra de Vergílio Ferreira (I)" (MGS: 1996),"Do mundo à aldeia do mundo: Melo na obra de Vergílio Ferreira(II)" (MGS: 1996), "O literário como real absoluto" (JCSP: 1996), "A e W " (MCNM: 1996), "Do mundo à aldeia do mundo: Melo na obra ficcional de Vergílio Ferreira(III)" (MGS: 1996), "Vagão "J" e a celebração do signo-I" (MGS: 1996), "Nótula sobre Vergílio Ferreira num espaço de sedução" (FAL: 1997) e "Vagão "J" e a celebração a o signo-II" (MGS: 1997). A chave que permite decodificar as siglas pospostas aos artigos é a subsequente: FAL= Fernando Alexandre Lopes; FPB= Fernando Paulo Baptista; JCSP= José Carlos Seabra Pereira; MCNM= Mário Casa Nova Martins; MGS= Martim de Gouveia e Sousa; e RMG= Rosa Maria Goulart. Fora do vezo vergiliano, passaram por Navio-Farol , com textos seus, para lá dos atrás citados, nomes como os de Alexandre Alves, António Francisco Caldas, António Manuel Ferreira, António Manuel Ribeiro, António Soares Marques, Dalila Rodrigues, Duarte Barrilaro Ruas, Eduardo Lourenço, Fernando de Gouveia e Sousa, Georgino Rebelo Marques, Henrique Barrilaro Ruas, Humberto Liz, João Gil, Luís Calheiros, Luís Miguel Nava, Olavo Lobão, Pedro Albuquerque, Pedro Sobral ou Rui Silvares.
8 Vergílio Ferreira, Conta-Corrente (nova série)-IV, Venda Nova, Bertrand Editora, 1994.
9 Douglas C. McMurtrie, O Livro. Impressão e Fabrico., 2a ed., Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 1982, p. 617. Esta obra é fundamental para o conhecimento histórico do trajecto que o livro cumpriu e cumpre desde a lucubração até às montras das livrarias.
10 Trata-se da magnífica edição desta short-story, anteriormente publicada em Apenas Homens (1972) e Contos (1976), agora em edição numerada de 1 a 200, ilustrada por Júlio Resende e assinada por Vergílio Ferreira, em papel Conqueror (Lisboa, Quetzal Editores, 1987).
11 Vergílio Ferreira, Teria Camões lido Platão? (Notas sôbre alguns elementos platónicos da lírica camoniana) , Separata de Biblos, vol. XVIII, tomo I, Coimbra, 1942, p. 1.
12 Id. , Cartas a Sandra, Venda Nova, Bertrand Editora, 1996, p. 155.
13 Maria Joaquina Nobre Júlio, O Discurso de Vergílio Ferreira como Questionação de Deus (Ensaio Interdisciplinar), Lisboa, Edições Colibri, 1996, p. 32.

3 comentários:

porfirio disse...

:
apesar de
já dissecada em demasia
e por vezes banalizada
por escolicismo rotineiro
«APARIÇÃO»
continua a ser-me um milagre
em cada leitura
.

abraço

martim de gouveia e sousa disse...

obrigado, porfírio. informo ainda os leitores que o texto será republicado por haver trechos que não foram reconhecidos no momento da publicação. um abraço a todos.

Anónimo disse...

Cá está o Vergío Ferreira! Muito bem!