2007-02-10

mar de "mágua"

A José Valle de Figueiredo

enfrentam o mar as madeiras e os interstícios
do olhar mal lobrigam os trabalhos além ocultos.

talvez a névoa inunde o cérebro e o abismo da água
mais não seja do que um abraço fundo fluido sinal
que cobre o ouro dos líquidos fenda a fenda vindo.

o inverno mata o estio do sal e da terra nem um lugar.

4 comentários:

Susana Barbosa disse...

... como não amar o mar!
bjs

hfm disse...

o mar, a poesia e uma dedução poética brilhante!

isabel mendes ferreira disse...

sinal.

sinal de quem sabe e reconhece o OUTRO.



sinal de quem desconhece soberbas...


gostei muito. Martim....tanto....!



obrigada.



beijo.


dulcíssimo.

Anónimo disse...

Este é um grande lugar...