a noite vem e declina funda nos miósporos
o júbilo percorre então o corpo que sustém
as colunas da casa e o aroma do vinhático.
cintilam os líquidos e a resina do pinho
rebenta nas veias enquanto lábil a linfa
cobre o mármore e os membros vívidos.
no chão uma pedra cicatriza o tempo ácido.
2007-02-20
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9 comentários:
Os aromas despertando o corpo
para que discorra
e as seivas circulem
assim não se faz pedra
não arrefece o mármore
e o tempo será dócil.
beijo
(um lapsozito levou-me a apagar o comentário anterior)
um tempo ácido lacra para sempre a resina indócil de quem assim escreve.
e mais?
melhor é impossível....!!!!!!!!!!
beijo.
readmirando o aroma intenso.
Martim.
isa.
tão forte e tão belo!
um final de uma poética forte na palavra, no som e no imaginário.
Assim se fazem catedrais...
.
.
.
júbilo:
o que
sinto
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hirra, a música é viciante
tá-se bem aqui
mas tenho que ir indo
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abraço
e
bom entrudo
Muito bonito e ambiente musical soberbo. Abraço...
Um dia os miósporos um dia...
bom "carnevale".
abraço
Bom tempo por aqui... Intenso...
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