a fenda divide o espaço e as águas
correm de novo por sobre as heras
inundando as fontes o ventre da terra.
arrastando os cereais o mel e a cal
os rios correm alados sem destino
lambem o tecto das casas e os frutos.
a folhagem tomba e movimenta-se
efémera morrendo em tapete azul
projectado em arco da mão saindo.
2007-02-05
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7 comentários:
"arrastando os cereais o mel e a cal
os rios correm alados sem destino
lambem o tecto das casas e os frutos___________________"
que
sempre hei de vir colher. aqui.
até que os olhos se me fechem...
beijos.
Martim. obrigada.
I.
Belo quadro...
Sente-se a textura das palavras.
Bom, sem dúvida.
beijo...
(parabéns pelo outro B..não consegui entrar...não admite anónimos....)
:)))))))))))))
Y.
boa noite Martim.
boa-noite martim
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um abraço
ao arquitecto
das palavras!
Obrigada...inspiraste-me um magnífico cenário, um poema ornado de fortes traços visuais.
Bjs. Boa semana.
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