por exemplo um convento e o sossego
fora do inverno longe do sofrimento
seriam a terra rasgada pelo arado ou
o algodão envelhecendo na plantação.
em hipótese nem o rumor inevitável
nem sequer a lâmina ferindo a cidade
as velhas arcadas chorando o silêncio.
ali um grito revela a tarde a luz ocre
moldando o sal a velha língua oblíqua.
para cima os olhos acontecem azuis.
talvez o missouri e a festa resto de gelo.
2007-03-08
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
no calor... será que finalmente conseguirei deixar aqui um comentário?
Quente como sempre... Abraço...
lâmina.
língua.
transversal.
luz.
festa.
degelo-me.
e
beijo-o.
"para cima os olhos acontecem azuis."
Espelho do ceú, reflexo da alma...
Bjs.
Enorme dádiva esta, imensa até.... Abraçps...
bem martim,
acho que é unânime;
neste poema só vejo o FOGO
que a tua língua transuma.
forte abraço
já te disse, quando aqui venho é para ler sossegada....mas saio sempre num desassossego........de palavras
jocas maradas de azul
Depois do gelo fica o fogo, concordo. Abraço...K.
Enviar um comentário