em agosto o canyon a sede
uma língua quente o oeste
e as bailarinas nas veias
céleres devorando o sangue
na mesa escorrendo os frutos
como no tempo antiquíssimo.
ardente a velha morada os amores
declinam então sobre o absinto e
da rebentação do estio as aves fogem
como em desfilada as teclas no corpo.
agora sei que virei com o vento
súbito como o perfume das flores.
2007-03-14
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10 comentários:
ardem assim as palavras. em moradas de vento.
belíssimo!
beijo
B.
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oh Ave....ave ave....
ave do meu perfume!!!!!!!!!!!!!!!!!
beijo.
______________
Martim!
Está dito: belíssimo!...
Com o vento venham os murmúrios desses desejos almejados, mesmo que velados pelo toldo da inconsciência, entre desejos afaguemos com o olhar sedento essas aves que expectamos...
Bjs.
gosto disto
abraço
boa-noite martim
..
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.....................
.aos amores. ao perfume.
grnd abraço
Grande poema perfumado... Abraços!!!!!!!!!!!!!!!!!
Momento alto, igual a muitos, felizmente, aqui neste lugar de sede. Abraço!!!...
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