pelas ruas espécies de homens soçobram
enterrando os pés nos pântanos duros
da terra neblina que no dorso rompe
sem lenha ou fogo dentro da estação.
as mãos moldam a noite detidas no gelo
enquanto os pinhais longe ondulam a dor
os sinais e as ruínas cobertos de tempo.
em breve a fornalha abre-se aos ossos
à cremação exemplar dos tecidos enxutos.
sem nome a nudez do corpo sem seiva jaz.
2007-01-30
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9 comentários:
Interessante imagem desolada... Abraço!
as mãos moldam a seiva da criação.
a sua.
beijo...na beira do dia.
Matim.
Y
Martim....:))))))))))))))com o r de raio...:)))) de fogo...:)))))
Ysa.
Como são irónicas as palavras do poeta: vejo palavras e seiva. Abraço!
"os pinhais ondulam a dor", as memórias póstumas de nostalgias reencontradas de que a mente se torna refém...sinto-o...capto-o...momento só meu...
Bjs. Boa semana.
boa-noite martim
.
dos pinhais
bem perto
o sentir
.
abraço
boa noite.
que o dia foi longo...triste....mas salvo pela re.leitura. desta ave.
beijo.
Brilhante fogueira... Abraço...
jocas maradas...enxutas
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