a febre escorre pelos corredores do corpo
e eu naufrago refém da escuridão das veias
não encontrando o ouro das portas nem alçapão.
eclipso-me noite dentro fritilários dados cobrindo
a ardente fogueira homérica e as miragens ígneas.
olho a rua emparedado neste cárcere de chamas
e dos ombros só um véu de sombra sobre os olhos.
2007-01-20
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
8 comentários:
Refém da escuridão das veias... fogueira homérica... perfeito arrepio. E um beijo de boa noite.
Febre... Abraço!
curioso os caminhos da febre....
:)))
eu tb. ardo. em febre. mas daquela que nos faz desejar que passe depressa...
______________atchimmmmmm.
muitos acchims....
mas da febre de o ler não escapo.
nem quero.
beijo Martim..
"e eu naufrago refém da escuridão das veias
não encontrando o ouro das portas nem alçapão."
depois silencio-me.
Poema bonito, quente q.b., com um final belíssimo... Abraço...
Lindo e mais quente que mar de Cascais que vejo em frente!!! Abraço!!!
(muito prosaicamente)... nada que um pica-pica-pau-pau (com tin-tin-tol-tol) não cure. ou não curasse. bem feit@! é assim que os deuses (e as dianinhas) castigam as recusas ;-)
(ainda muito prosaicamente)... recuperação mais fácil que a febre!
ainda com febre....regresso a esta. "Febre".
:))))
______________________!
Enviar um comentário