de repente também um salto no tempo
e um corvo mudo olhando as roupas
libertadas e os corpos sangrando na areia.
súbita uma folha que o vento trouxe morre
no mar no sal que diz a tua vida como no
texto de wilde - feixe húmido de sentido.
em arco a groselha e o dia brilham em ti.
encostada à amurada ao aroma do café
narro-te a minha vida e tu compreendes.
2007-01-16
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8 comentários:
Sempre em crescendo, sempre belo!
Belíssimo salto... Abraços...
"encostada à amurada ao aroma do café", linda aliteração e lindo, lindo poema que une as pontas do tempo! Um dia com um sol maior para ti!
"solidariedade". digo. sempre um salto que vale a pena!!
Bjs
compreendo que esta folha diz o sussurro.
branco e sossegado.
e "subo de novo à montanha".
beijo. Martim.
Verdadeiramente interessante. Abraço.
E de súbito...num esgar... a morte...
Bjs. Boa semana.
e vim de olhos a abanar...nada na Fnac...
será que tenho de ir a Vizeu????
beijo.
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