depois do verso talvez o silêncio
cubra a parte íntima do breve fogo
e refresque a explosão das espadas
fundas bem dentro das vísceras.
o olhar então repousará no fim do cansaço
escavando com arpões a pele rugosa.
e nas mãos há agora um pequeno deus.
2007-01-18
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4 comentários:
o mesmo deus que lhe põe asas nos dedos????
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beijo.
(porque escreve assim Martim?
Gosto...como acontece quase invariavelmente.
a tua poesia merece mais que vaguear pelos blogs.
Já mereces coisa mais etérea.
abraço
escrever assim, isabel, é-me. escrever diferentemente é que me seria difícil. obrigado, isabel. bjo.
jocas maradas de mãos
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