2007-01-09

caçada

vamos arder agora na cave do sangue
romper o linho a pele polida e gasta
e completamente nus entrar então
nas carótidas dentro da aorta fundo.

breve muito breve estaco olho
o silêncio espera e a palavra desfibra
a pedra fria o raro vocábulo suando.

expio agora o tempo seco a espera.

6 comentários:

Susana Barbosa disse...

sinto-as... as palavras plenas de sentido. sentimento. sofrimento.
bjinho

Anónimo disse...

breve seco e árduo. assim o tempo da pele polida pelas sílabas.


as suas.

Bom dia Martim.


beijo.



Ysa.

Anónimo disse...

Cá ficamos à espera de outros assim. Abraço!!!!!

Anónimo disse...

sempre o tempo das palavras! sempre o tempo! sempre as palavras!

pn disse...

Martin's

hoje acordámos "todos" estremecidos pelo "tempo"...
também já com ele me volteei!

o raro vocábulo suado...
a forja (do Torga) onde ao calor do fogo (paixão) o ferro duro cede.
cede (?)

BdiaM
Abr
p

Anónimo disse...

Esperando sempre as palavras...