a chuva desaba nos rios e nas praças
e ninguém lembra a vida destinada
assim correndo em fios pelas mãos
contra o aço das fundações da cidade.
contundente um prego no céu da boca
marca a fronteira das águas bem fundo
e pinga após sangue é vermelha a terra
como o desejo em que parado vibras.
quanto de ti o chão a flor dentro da pele?
2007-01-31
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
7 comentários:
... profundo. sofrido. forte. belo. nas cores de tantos de nós...
bjs
.....
.....
.....
quando o chão for da pele e a terra dos olhos
resta a saudade.
destes sussurros. belíssimos. tocantes.
para sempre.
beijo.
Martim.
obrigada.
piano.
palavras de terra queimada de sentimentos.
Impecável escrita da terra.
Terra, flor, sangue, pele...vida, renascimento, versus matéria...
Bjs.
vive....como o desejo.........
gostei de ler.te
jocas maradas
.
.
.
«quanto de ti o chão a flor dentro da pele?»
.sublime.
abraço
Enviar um comentário