2007-03-31
regresso
as roupas semeadas
debaixo dos olhos
os lábios sangrando
para dentro do rio.
e de súbito então
pela nesga da janela
beijo-te demorada-
mente contra o vidro.
a ti voltei como à praia
a espuma e as ondas.
mas disto nada sabes.
2007-03-30
Homília de D. Manuel Clemente na celebração de entrada na Diocese do Porto
Bispo para trabalhar pelo triunfo do bem
Homilia de D. Manuel Clemente na celebração de entrada na Diocese do Porto
.
HOMILIA DA ENTRADA NA SÉ DO PORTO
25 de Março de 2007
Todos vós, cristãos ou de outros credos, crentes ou porventura não-crentes, que aqui vos encontrais no que posso desde já considerar um exercício de amizade, a que me sinto deveras reconhecido e obrigado:
Ao iniciar o ministério na Diocese do Porto, atinge-me compreensivelmente o sentimento forte de veneração e respeito por tudo o que aconteceu de nobre e sublime na longa série dos seus episcopados. Diocese antiga, precedeu e acompanhou a história portuguesa, dando-lhe por vezes os nomes mais expressivos e proféticos: não nos faltarão ocasiões e efemérides, para os irmos lembrando especificamente, tão importante é reter a vida vivida, para inspirar a que se há-de viver. Deu-lhe, mais constantemente, a garantia da fidelidade eclesial dos seus sucessivos pastores. Entre eles, quero homenagear aqui as venerandas figuras dos meus imediatos antecessores, os Senhores D. Júlio Tavares Rebimbas e D. Armindo Lopes Coelho, cuja saúde e vida Deus guarde e acrescente, para benefício de todos quantos havemos de lucrar muito com a sua acumulada experiência e comprovada sabedoria. Particularmente ao Senhor D. Armindo formulo votos – que são de toda a Diocese – de boa recuperação.
Deus não desiste nunca de criar e recriar o Mundo, quer nos corações, quer na prática social. Há muito que teríamos desistido nós, se não fosse assim. Em cada construção da paz, que é obra da justiça - distributiva e pedagógica, mesmo quando corrige -, em cada compromisso solidário e generoso, há desgastes, decepções e feridas que precisam de um ânimo maior do que as disposições momentâneas e as boas intenções. Por vezes, os temperamentos fortes ou os ideais mais empolgantes podem garantir alguma persistência mais. Mas para seguir sempre, e, sobretudo, para não desistir de ninguém, é comprovadamente necessária a participação no coração divino, onde cabemos todos como filhos, donde renascemos sempre como dádiva.
Não na água, mas na areia, escrevia Jesus então, como quem dava tempo aos interlocutores para lerem nas próprias consciências; aí mesmo, onde Deus deixou uma lei inapagável, na qual a dignidade de todos e de cada um realmente se garante.
Irmãos sacerdotes e diáconos, estimados consagrados e seminaristas, caríssimos leigos e todas as pessoas que a boa vontade e a cortesia hoje reúne nesta vetusta e insigne catedral portucalense: só desta realidade vivemos e só para a difundir existimos como Igreja, na variedade dos carismas e ministérios em que Deus nos queira. Existimos e trabalhamos, em cada comunidade paroquial ou religiosa, em cada família, movimento ou associação, em cada empenho profissional ou cívico, para manifestar o incansável recomeço e o verdadeiro progresso que todas as coisas legítimas e necessárias podem e devem ter a partir do poder de Deus. De Deus, que não desiste nunca de levar por diante uma criação cujo potencial está muito longe do esgotamento, antes se apresenta promissor e exaltante, como o sabem os profetas e o atestam os verdadeiros crentes.
Aqui nos reencontramos sempre, irmãos e amigos, no que herdamos e no que temos para oferecer a todos os que connosco compartilham a aventura humana: um horizonte largo e uma graça garantida, para começar, recomeçar e persistir. Assim está Cristo hoje, como naquele dia em Jerusalém, diante de toda a impossibilidade humana, sobretudo nas nossas contradições e limites, sejam quais forem e de que ordem forem, física, moral, social ou espiritual. Está connosco, como a Igreja o sabe, testemunha e oferece.
+ Manuel Clemente
2007-03-29
"A proposta cristã para o homem de hoje" - encontro com o Padre Julián Carrón
Caros amigos:
Convido-vos a todos pessoalmente para ouvirdes o Padre Julián Carrón, Responsável do Movimento Comunhão e Libertação (CL) a que pertenço, na próxima sexta-feira, no Cinema S. Jorge, às sete e meia da tarde.
Não é um mero aviso; é mesmo um desejo de vos ver lá.
A razão é simples: como disse o cardeal Ratzinger nos 50 anos do CL, o cristianismo não é uma doutrina, mas um encontro com uma pessoa, de que nasce uma amizade e uma cultura.
É este o método cristão: ir e ver e ouvir.
Foi assim que aconteceu comigo.
Vale a pena ouvir “a proposta cristã para o homem de hoje”; para mim, nela está o segredo da nossa humanidade. Possuir este segredo é viver a vida até ao fundo!
Um abraço amigo e até sexta-feira
2007-03-28
2007-03-27
fragor
e a memória dos cardos não fere
sempre que dentro do sono ardes
como uma bela viajante do sangue.
no crepúsculo os dentes são espigas
fogueiras que se erguem na carne
como maduras as uvas contra o sol.
que peito aberto assim sem cerca
ou arame inundando o fundo do abrigo?
2007-03-26
moonspell: o lugar do fogo
2007-03-23
lume breve
fende a cal os caminhos silenciosos
e derradeiramente trémula a mão
colhe as espigas do verão os lábios
húmidos tocando os dentes longos
brancos archotes dentro da estação
como se o fumo dentro da chaminé
anunciasse a pele o melhor vinho.
ferida dentro os cabelos e o mistério.
2007-03-22
2007-03-21
Parents urged to read to children
Fathers particularly are urged to spend more time with their children |
Those with literacy and numeracy problems will be offered help as their children start secondary school. Family learning courses will be tried out.
Parents are also urged to play a bigger role in their child's education, under the Every Parent Matters strategy.
Education Secretary Alan Johnson said parenting had been a "no go" area for government but more people wanted help.
He cited figures suggesting three quarters of parents would like advice on bringing up their children.
Setting out the new strategy, Mr Johnson said one of the most important things a parent could do to boost their children's chances was to read to them.
"Simple, yes - but in a busy world it doesn't happen enough.
"Thirty per cent of parents don't read regularly with their children - a vital but missed opportunity to boost their children's development.
"We watch an average of four hours television a day. If we read to children for just a tenth of this every day, we'd give their chances a massive boost."
A National Year of Reading to start in 2008 would, he hoped, bring about another "step change" in attitudes to reading for purpose and pleasure.
This would be aimed at everyone from toddlers to grandparents, and avid readers to the less enthusiastic.
Fathers targeted
"Reading opens up a world of opportunities and books are the foundation on which we can build other learning.
"Reading should be a source of pleasure in itself, as well as an essential support for increasing the life chances of children."
Extra advice and support is also being offered to parents with numeracy and literacy problems, encouraging them to participate in learning activities with their children.
Local authorities will be trained to offer advice sessions to parents whose child is entering primary or secondary school, which in turn will be urged to set up Parent Councils to give parents more of a voice.
And more parents of children identified to be at risk of developing behavioural, emotional or social difficulties will be supported through early intervention projects run through extended schools.
The strategy urges fathers, and working parents, to be more involved with their children.
Activities that are offered to working parents outside office hours are also given prominence.
The role of fathers in particular has been the subject of much media attention in recent weeks after a number of young people were killed in gun and gang violence.
Schemes highlighted by Mr Johnson include one where fathers work with their children on allotments, visit sports facilities or take part in music projects.
Mr Johnson said the parenting strategy had to be "bias-free", adding: "It's what parents do, not who they are, that makes the difference."
petição "Deus e a Europa"
Caros amigos,
Faltam 12 dias para encerrar a petição.
Bastam 30 segundos para ler e assinar.
O sistema garante a confidencialidade total do endereço de email indicado ...
Instruções detalhadas para ler e assinar a petição:
1) Abrir num qualquer browser o endereço: http://www.petition
2) Se concordar, clicar por favor em Sign the Petition
3) Na página que aparece, preencher os campos:
- Name - nome do subscritor
- Email address - endereço de email
- City - cidade (facultativo)
- Country - país (facultativo)
4) clicar em "preview your signature"
5) na página que entretanto abrir, clicar em "approve signature"
Se o email indicado for válido, receberá um email de confirmação da validade da sua assinatura
(agradece-se a distribuição/traduçã
Please note:
We have no more than 12 remaining days until our deadline
You'll take no more than 30 seconds to sign it
The "petitiononline" system fully assures email confidenciality (you can always put a non-valid email - the only thing is you won't the automaticconfirmati
You may follow these complete filling instructions:
1) In your web browser, please go to the address http://www.petition
2) If you agree, please click at Sign the Petition
3) On the new web page, fill the fields:
- Name - your name
- Email address
- City (optional)
- Country (optional)
4) click at "preview your signature"
5) a confirmation page opens - click at "approve signature"
"Manobra perigosa"
JOVENS PROFISSIONAIS CATÓLICOS
EXIBIÇÃO DO FILME “MANOBRA PERIGOSA”
A associação Jovens Profissionais Católicos tem a honra de convidar V. Exª para a exibição do filme “Manobra perigosa”, seguida dos comentários do Padre Mário Rui Pedras, Prior de São Nicolau.
Este filme é ideal para a Quaresma, para um tempo especial de conversão interior. Com belíssimas interpretações de Samuel L. Jackson e Ben Affleck, esta película, decorrida durante um só dia - a Sexta-Feira Santa - retrata a conversão interior de dois homens, que, em confronto, da raiva e destruição passam para a dádiva e redenção.
Local/data: Igreja de São Nicolau (sala grande), no dia 21 de Março (4ª feira), pelas 21h15m
Duração: Filme (1h30m) e comentários (15 minutos)
Entrada livre
2007-03-20
2007-03-19
Convite a Pais e Educadores
«As pessoas lamentam-se, com frequência, que os jovens não são construtivos: mas o que construir, e sobre que base? Um estudante de liceu dizia aos seus colegas: “Mandam-nos estudar uma infinidade de coisas, mas nunca nos ajudam a compreender o sentido dessas coisas e, assim, parece que falta uma razão para nos fazerem estudá-las.”»
«O objectivo da educação é formar um homem novo. Por isso, os factores activos da educação devem tender a fazer o educando actuar cada vez mais por si próprio e cada vez mais ser capaz de enfrentar o ambiente.»
«O desenvolvimento da autonomia do jovem representa, para a inteligência e o coração, e também para o amor-próprio do educador, “um risco”.»
A Associação Mais Família, em parceria com a Fundação Maria Ulrich, realiza uma Escola de Pais com início a 31 de Março. Data dos encontros: 31 de Março, 14 de Abril, 21 de Abril e 29 de Abril (sábados) às 10h30. Programa, local e preço em anexo.
Inscrições e informações:
Por e-mail: maisfamilia@oninetspeed.pt
Internet: www.fmu.org
Por telefone: 91 921 44 80
mais família
Associação para a defesa e promoção dos direitos da Família
2007-03-18
uma semana de prazer
2007-03-17
"Álvaro, Gil e a Mortíssima", por Marcia Frazão
Eram cinco horas da tarde! Lorca não se enganara. Exatamente quando os ponteiros marcavam cinco em ponto da tarde a velha senhora se apresentava, livre de qualquer atraso, de qualquer desculpa esfarrapada. Exata como uma equação matemática, pousou o dragão sobre o leito de hospital que Álvaro, meu pai, se encontrava. Não se confundiu com nomes nem solicitou à nenhuma enfermeira, informações sobre o leito.
Embora insastifeito com o local do encontro e, se lhe fosse dada escolha, preferisse o centro da praça, acatou a chegada, lembrando-se de uma canção que Gilberto Gil compôs num momento de inspiração metafísica onde afirmou a realeza solitária da Mortíssima. "Afinal, se a morte é rainha que reina sozinha, quem sou eu para reclamar do local do encontro", perguntou-se, cantarolando a canção enquanto a digníssima dama se aproximava.
Demonstrando sinais de agenda sobrecarregada por horários que desafiariam a mais requintada teoria quântico-filosófica, indiferente a dor, ao espanto e às súplicas dos doentes que por ela esperavam como se esperassem uma aplicação de morfina, a Mortíssima rainha se aproximou de Álvaro, pronta para lhe dar o mortífero beijo.
E foi nesse exato instante que os seus lábios descarnados se aguavam em gotas secas do Rio da Secura que deu-se o inesperado: dragões alados, cavalgados por poetas, heróis, filósofos, músicos, pintores, atores, juristas, anjos, santos, artistas, escritores, cantores e "gente poéticamente comum", como meu pai bem dizia, rasgaram o teto branco da enfermaria. E lá estavam, físicamente contrariando a corte solitária da rainha Mortíssima, a mãe, o filho, o pai, o irmão, as irmãs, as tias, os tios, os avós, as avós, os velhos amigos de infância de Álvaro, acompanhados por Roberto Lyra, Carlos de Araújo Lima e Sobral Pinto, seus companheiros juristas que o ensinaram a amar e praticar a justiça mesmo quando esta exigia dolorosos sacrifícios; Dolores Duran, Lupiscínio Rodrigues e Antônio Maria, companheiros de antigas noitadas pelos bares de copacabana e vielas da Lapa; Marx, Lênin, Che, Bolívar, Chico Mendes, Garcia Lorca, Pablo Neruda, Torquato Neto, Castro Alves, Fernando Pessoa, Gorki, Picasso, Frida, Rivera, Portinari, Mario Lago, Shakespeare, Maysa, Silvinha Teles, Agostinho dos Santos, e uma horda inumerável de heróis que com ele estiveram na praça que é do povo como o céu é do condor, provando - em circunstância material - que a morte só é solitária quando reina sobre os injustos e os canalhas.
Numa fração de tempo incontável e inregistrável, num último lampejo de uma lucidez que conseguira esconder do ladrão Alzheimer, Álvaro sorriu para a Mortíssima e lhe confidenciou no ouvido: "Me leva depressa porque tenho que contestar a tese do Gil."
Se entrou ou não com uma petição - amigável, que fique bem claro - isso é coisa que ficou por conta do segredo de justiça do STC (Supremo Tribunal Celeste).
A Mortíssima? Dizem os registros hagiográficos que naquele dia, contrariando a agenda superlotada, seguiu o cortejo de dragões alados e foi vista, acompanhada por ruidoso séquito, num boteco da Lapa, cantarolando as canções que Lupiscínio e Dolores entoavam, extasiada - talvez pela cerveja ou pelas palavras - com os argumentos e contra-argumentos travados entre os juristas, filósofos e poetas.
O resultado da ação impetrada no STC ainda permanece incógnito para nós, os vivos, mas rumores surgidos numa sessão espírita acontecida num subúrbio do Rio, dizem que o tribunal pegou fogo quando Pinochet, o grande canalha, trazido das víceras profundas do Diabo, declarou no banco das testemunhas, ter sido levado pela Mortíssima "sozinho como um cão danado".
Marcia Frazão
2007-03-16
transparência
e a vertigem devolver-te-á o som
como se pó do poço do tempo fosses
e barcos estremecendo escombros
a pique nos poros e uma varanda
só tua alagada no estuário da pele.
então amarás todos os lugares
e as pragas serão dádivas brutais.
de nada te valerá a secura o pátio
afundado em ti como esta página
cristalina suando nas tuas fontes.
2007-03-15
"Genealogias da Ilha Terceira"
Começando pelos primeiros povoadores e tendo em atenção que o povoamento se foi fazendo num período de tempo alargado, os autores desenvolvem até à actualidade as genealogias de centenas de famílias que, a partir da Terceira se espalharam pelas várias ilhas dos Açores – especialmente São Miguel, Graciosa, Faial, São Jorge, e Flores – pela Madeira, pelo Continente, pela Europa, pelo Brasil e outros países das Américas.
Explorando as mais importantes fontes arquivísticas – registos paroquiais, testamentos, nomeações, chancelarias régias, Desembargo do Paço, Leitura de Bacharéis, Matrículas na Universidade de Coimbra, Santo Ofício, Ordens de Cristo, Santiago e Avis, etc., a obra distribui-se por 9 volumes que incluem cerca de 400 capítulos, subdivididos em 1.500 sub-capítulos, e mais de 15.000 notas que permitem construir biografias e descrever o trajecto de inúmeras personagens que, ao longo de séculos, fizeram a História da Terceira e, também, de Portugal. Editado pela Dislivro Histórica com o apoio da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo, Genealogias da Ilha Terceira será, por tudo isto, o maior estudo de genealogia alguma vez publicado em Portugal.
O custo de subscrição da obra será de 300 euros – valor que não inclui os portes de envio – estando previstas várias modalidades de pagamento, incluindo a repartição em cinco prestações.
Pelas suas características especiais, a tiragem será praticamente limitada aos subscritores, o que a transformará em pouco tempo numa raridade bibliográfica.
Duas cerimónias de lançamento assinalarão a publicação desta obra: a primeira terá lugar nos Açores em Agosto – data em que a obra se encontrará disponível para todos os subscritores – e a segunda em Lisboa, em Outubro, em dias e locais a anunciar brevemente.
A subscrição decorrerá até ao final de Abril devendo ser feita a partir do formulário de encomenda exclusivo que prevê as várias modalidades de entrega e de pagamento.
2007-03-14
com o vento
uma língua quente o oeste
e as bailarinas nas veias
céleres devorando o sangue
na mesa escorrendo os frutos
como no tempo antiquíssimo.
ardente a velha morada os amores
declinam então sobre o absinto e
da rebentação do estio as aves fogem
como em desfilada as teclas no corpo.
agora sei que virei com o vento
súbito como o perfume das flores.
2007-03-13
"A Morte - Uma abordagem teológica do fim da vida humana na terra", pelo Padre Duarte da Cunha
e
Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano
Quinta-Feira - 15 de Março de 2007
21.30
A Morte Uma abordagem teológica do fim da vida humana na terra
Pe. Duarte da Cunha
No salão Paroquial de Nossa Senhora do Carmo
(esquina da Rua Raul Mesnier du Ponsard com a Av. Maria Helena Vieira da Silva - perto do Hospital Pulido Valente)
Padre Duarte da Cunha
Igreja de Nossa Senhora do Carmo
Av. Maria Helena Vieira da Silva 12 Ig
Sim! Amén! Aleluia! Vem Senhor Jesus...
Colóquio “Bioética e Bem-Estar Animal II: bem-estar dos animais criados para consumo humano”
Colóquio “Bioética e Bem-Estar Animal II: bem-estar dos animais criados para consumo humano” | 13 de Março de 2007, às 14h, no Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona, em Lisboa
Venha assistir a este importante debate sobre os direitos e o bem-estar dos animais de quinta e o modo como estes são completamente desconsiderados e violados quando explorados e usados como alimentos :: O acesso a este colóquio é inteiramente livre e gratuito, não sendo exigida qualquer inscrição
14h00m-14h30m: Abertura da Sessão | Clara Pinto Correia, directora da licenciatura em Biologia, Universidade Lusófona, e Laurentina Pedroso, directora da licenciatura em Medicina Veterinária, Universidade Lusófona
14h30m-15h00m: «Animais “de quinta”: o problema do bem-estar animal e o problema dos direitos do consumidor» | Augusta Gaspar, docente da licenciatura em Biologia, Universidade Lusófona
15h00m-15h30m: «Bem-estar dos animais no local de criação» | Alexandra Pereira, Médica Veterinária – Câmara Municipal de Sintra
15h30m-16h00m: «Bem-estar dos animais durante o transporte e no local de occisão» | Gonçalo da Graça Pereira, docente da licenciatura em Medicina Veterinária, Universidade Lusófona
16h00m-16h30m: Intervalo
17h30m-18h00m: Debate e Encerramento
Organização: Licenciatura em Biologia e Licenciatura em Medicina Veterinária da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa
Em Setembro e Outubro de 2006, investigadores da ANIMAL trabalhando sob disfarce tiveram, pela primeira vez em Portugal, acesso privilegiado a diversas unidades agro-pecuárias dos distritos de Lisboa e de Leiria, conseguindo observar, filmar e documentar a maneira miserável e cruel em que vacas, vitelas, porcos, leitões, frangos, galinhas, patos e perus são criados, mantidos, tratados, transportados e, por fim, mortos. Os investigadores da ANIMAL conseguiram também, numa investigação sem precedentes, entrar no mundo secreto da indústria de pêlo de coelho em Portugal, filmando as condições em que são criados, mantidos, transportados e mortos os coelhos que são criados para aproveitamento do seu pêlo – e, em alguns casos, da sua carne.
Neste contexto, este colóquio na Universidade Lusófona será uma preciosa oportunidade para trazer estes problemas a debate e para, neste debate, sensibilizar estudantes e profissionais de ciências animais e outras, assim como membros do público em geral, para aquilo que cada português que não seja vegetariano tem realmente no seu prato – o resultado de uma longa e tortuosa agonia.
Veja os vídeos e leia os relatórios resultantes destas investigações em www.TVANIMAL.org.
O Estado-polícia
O Estado-polícia
10.03.2007, Vasco Pulido Valente, Público.
Em Portugal, nenhum perigo imediato exige que as polícias passem a depender de Sócrates. Pior ainda: o SIRP, que superintende e coordena o Serviço de Informações de Segurança (SIS) e o Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), dois serviços secretos, também ficará sob a tutela do primeiro-ministro. E a tudo isto, António Costa juntou dois novos meios de fiscalização e vigilância. O bilhete 4 em 1, que reúne o bilhete de identidade, o cartão de contribuinte, o cartão da Segurança Social e o cartão de utente do SNS. E o cartão que reúne a carta de condução, o livrete e o título de propriedade do automóvel.
Com estas medidas, o Governo socialista criou um novo Estado-polícia, que a Assembleia não controla e que não dá ao português comum a menor garantia de privacidade. E, se a privacidade é, como é, o fundamento da liberdade, não lhes concede mais do que uma liberdade condicional e fictícia.
Não se trata aqui do indivíduo Sócrates, que não abusará dos seus poderes. Mas da própria existência desses poderes, que nada impede um sucessor, ou mesmo um ajudante obscuro, de eventualmente desviar para fins perversos. Só que nessa altura será tarde para desfazer a máquina que hoje com tanta inconsciência e sem protesto público se anda a pôr em pé.
Claro que vivemos num mundo perigoso e é preciso coordenar as polícias. Sucede que das várias formas de coordenação o Governo escolheu a pior: a que mais reforça (e compromete) o chefe do Executivo, a que não inclui um droit de regard do Parlamento e a que deixa os portugueses sem defesa perante a prepotência e o arbítrio. O que de resto não espanta. A liberdade nunca foi por aqui muito estimada.
2007-03-12
Ciclo de Conferências
Ciclo de Conferências
Casa Veva de Lima
21:30H
Falar de santidade hoje? Não é antes coisa do passado? A verdade é que, como tem lembrado Bento XVI, duas coisas podem fazer virar o coração das pessoas para Cristo: a arte e os santos. Olhar para os santos de Lisboa, é então o único caso em que se pode dizer, contrariando o provérbio, que fazem milagres.
Citando Nietzsche, Maria Ulrich sempre sublinhou a necessidade de superação. Não caiu no entanto no niilismo do filósofo alemão mas antes abraçou a plenitude da dimensão humana do cristianismo. “Sede perfeitos como o Meu Pai que está no céu é perfeito. Perfeito não no sentido de ser ‘virtuoso’, de suprimir defeitos que nos pertencem…mas no sentido de os sublimar e de atingirmos o máximo de que somos capazes.”
As Conferências serão editadas pela FMU.
27 de Fevereiro – Nuno Guedes – S. JOÃO DE BRITO
13 de Março – Isabel Alçada Cardoso – S. VICENTE
22 de Maio – Madalena Fontoura – BEATA JACINTA
12 de Junho – João César das Neves – SANTO ANTÓNIO
Outubro – Padre João Seabra – SANTOS MÁRTIRES DE LISBOA
Novembro – SAR D. Duarte de Bragança – SANTO CONDESTÁVEL
Rua Silva Carvalho, 240
1250-259 LISBOA
Tel.: 21.388.21.10 Fax: 21.383.01.35
www.fmu.org