2006-03-26

Die Heimat

a escuridão recobre o silêncio e o computador não quebra o gelo. a doença está no display.
tranquilo, na vertigem de um giga, regresso a casa, volto às margens do ninho, às águas de mim.
cruzei ilhas, sítios, espadas, lâminas, gumes... fingidas imagens de um mundo inexistente e pouco mais.
não creio sequer que as mágoas sejam mais que as alegrias. a noite plasmática traz o abandono e eu cedo.
qwerty primo e o écran mudo, pouco mais que um tronco ardido e cinéreo. de novo gelado.
regresso a casa, ao ruído das madeiras e ao bulício dos livros. aqui, neste lugar de festa, a morte é fingida, que bem morre quem volta ao lar e à pátria do sentir.

9 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

(gostaria de ter escrito. este.)


beijo. Martim.

martim de gouveia e sousa disse...

spartakus, sinto ka mákina só kom likor de singeverga. vou à compaq. abraço absíntiko.

martim de gouveia e sousa disse...

isabel, obrigado. e bjos.

Anónimo disse...

O vírus parece de chumbo. Abraço.

Anónimo disse...

Eu estudei o motivo da imagem em Ciências. Boa-tarde!

Su disse...

adorei ler.te

deixo-te jocas maradas para quebrar o gelo

porfirio disse...

boa noite martim

...

e agitam-se os quarks
murmurando este texto.

...

abraço

isabel mendes ferreira disse...

beijo. a ceder perante este lugar. de festa.




bom dia Martim.

Anónimo disse...

Magnífica festa e parabéns.