[plenitude]
é no corpo que o mundo se escreve
todas as memórias são assim líquidas
como sangue que o coração empurra.
olha-te dentro até ao fundo do poço
não esquecendo as velhas imagens
que o vão tornando buraco antigo.
o que vês e sabes passeia-se nos ossos
trilhando os sulcos da pele como gritos
e às vezes as mãos rebentam na boca.
escrito na pedra o corpo arde pleno…
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