
A antologia em apreço chegou-me pela porta da amizade. Leitor assíduo de aijesus! , aí conheci a primeira notícia sobre o trabalho através de informado texto. Reagradeço agora, à distância de alguns dias, o empenho de António Gomes, amigo de caminhada, e a simpatia da dádiva do Dr. Carlos Lopes, advogado algarvio e homem de cultura.
Contendo autores de diferente fôlego, o trabalho de Fernando Cabrita, patrocinado por "Faro Capital Nacional da Cultura 2005", permite que privemos com momentos poéticos fulgurantes. Permito-me agora o silêncio e deixar ao dia, vindo do longínquo século XII, um poema de Ibn Alalame Assantamari:
É este o rio e estes são os bosques
Corpo de que a alma é a brisa dos jardins.
Rio,
Espada se a brisa dorme à superfície.
Cota de malha, se os ventos sobre ela se perturbam.
3 comentários:
árabe?????????????
lindíssimo.
sim, isabel, árabe natural de Faro, filho de Abu Alhajaje Alalame, comentador de poesia pré-islâmica. bjos.
hum hum....é que quando estive na jordânia encontrei uns poemas nabateus muito"parecidos"....parece escrito com a luz de um vermelho especial...
obrigada pela referência. beijo Martim.
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