2006-12-14

a mão

noite e dia as mãos vazias
fundas calam a morte
a aurora e o lume.

os lábios o brando mel
fluem do orvalho quentes
como a boca e o sopro.

uma pétala cai na mão
enchendo a concha o velho mar.

7 comentários:

Susana Barbosa disse...

...uma mão cheia de tanto!

Beijo

isabel mendes ferreira disse...

as minhas mãos. vazias. cheias de nada. como dizia a Poeta.

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ao menos Aqui cheias.


de claridade.


que espalham. que doiram.


bom dia beijo Martim.

Anónimo disse...

Da mão, das palavras, da beleza, de tanto que é feita esta poesia!

isabel mendes ferreira disse...

1 vezes mil:


obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada obrigada


________________

estarrecidamente obrigada.


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feliz e agora muito HABITADA.


_______________
invejável.


tudo.


ganhei o maior presente de Natal


AVE AVE AVE AZUL AZUL AZUL ...

______________


beijos. Martim.

Anónimo disse...

Outra mão vazia sobre a tua... Abraço...

veritas disse...

Mais um belo poema para deliciar a alma e os ânimos...daqui sei que nunca saio de mãos vazias. Obrigada!

Bjs.

Anónimo disse...

Concha ressonante.......