não sei se o anel do tempo
a chuva ácida ou o fluir
do azeite nas articulações
levarão ao remoto início.
posiciono-me como se
não houvesse objectos
como se o néon dentro de ti
fosse uma jarra no coração.
conheço agora o teu outono
o rito breve e o inverno
declinado por ti dentro.
no silêncio do incontacto
nua pensas no que somos
vidro quebrado verde
e opaco que passa rói
ferindo a pele a carne.
talvez nada passe fora
e tudo dentro sangrando
nos frios guindastes
da cidade explodida.
2006-12-17
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10 comentários:
Fabuloso!!!!!!!!!!!!!
reiteradamente fabuloso....apropriando-me do adjectivo do seu leitor "duke".
que sei eu que possa dizer o já repetido antes sem me repetir????
.
deixo.O. Martim.
no silêncio dezembrino que sendo agora mais frio é sempre sentido.
beijo.
P.S. Martim....está tudo bem com o nosso amigo Al?????~
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decididamente o rito da noite...
Bom rito, boa-noite! Abraço...
Excelente
isabel, quanto à ave, claro; em relação ao al, vou saber. bjo.
obrigada Martim.
bom dia.
B.
Perfeito hino ao espaço interior, não é? Abraços................
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