poderia a palavra cair no lago fundo
a pique sobre o bosque sublimado
ou o lume raro esventrar o corpo
silenciando o momento a velha usura.
nem nunca uma palavra tanto disse
dizendo diferente com ipseidade.
rara palavra buril sem buril caindo
dentro da noite outra palavra sendo.
palavra dizendo a palavra minha
que recolho no corpo teu.
2006-12-10
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10 comentários:
Belíssimas as palavras à Isa.
Belo, de facto...
bom dia Martim...vou ser enfática:
não mereço mas agradeço.
(aliás quando abri a ave azul nem queria acreditar....só não morri...porque já estou morta...)
beijo.
sem palavras. as tais.
as que me deixam ao frio. no frio dos montes...
Da beleza do encontro das palavras.
gosteiiiiii
jocas maradas de palavras
Mais uma arte poética? Adorei...
Recolho também estas palavras. Abraços...
Belíssimo momento... Parabéns. A. Breda.
As palavras... poderosas, sempre.
enviei mail....
acaso recebeu'
OBRIGADA.
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