todas as frutas na mão são este ardor
luminoso raio brotando das margens
mais feridas e das furtivas sombras.
este ardor refresca o improvável dia
ardendo na tarde em que o escrevo
este dia nu que salta nos silêncios.
quente a escrita é uma ilha grega
uma fogueira ardendo nas praças
uma intensidade maior como cavafis.
ardente a vida neste sol se dá – assim.
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