“Sinto-o quente no lado de dentro da pele” [p. 39]
Todo o frio não há-de tolher este
silêncio em que aqueço. Debruçado no avesso da pele, dos dedos brotam estes
lugares de lume, estes pássaros esplêndidos como lâminas. Cortantes e
silenciosas, as águas irrompem de uma fonte encostada ao coração. E não consigo
outro ser que não esta acédia radical.
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