"li muito. agora já não." [p. 216]
Devorado pelo livros deito-me debaixo das chuvas e deixo-me arrastar. Não voltarei a ser um escravo daquele mistério que paira em volta, daquele silêncio interrogante que rói até ao cerne. Das aves pouco mais do que todos os líquidos em que vou.
Deito-me no tempo. Uma pequena dor fende os ossos do braço direito e a página escreve-se. Um ardor irrompe da chuva e traz-me o sangue, este livro que sou e já não leio.
Sem comentários:
Enviar um comentário