2012-01-04
quase poema para alves redol
quase um poema escorre dos dedos
dos teus braços os músculos pendem
ardentes os desejos mordem o chão
acidulando a vida os quadros mais vitais
projetam-se no poço da memória os ais
os caminhos tortuosos do sofrimento
as dores até irrompendo nos ossos
os fragmentos do mármore estiolando
a bomba coração rebenta aos pés fende
a terra inundando-a de sangue vísceras
vindimadas opressas pelo jugo da morte.
que poema quase nos dedos que país?
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário