dos olhos nasce agora um mito
que arde no tempo. teu corpo
descansa nas algas no enxofre.
não mais os velhos banimentos
nem as admonições do tempo.
lobo e shelley assim marimorte
poetas encontrados rasantes
palavras diluídas nos seixos e
na explicitude desnuda das eras.
nas areias fecundam os ecos
e no sangue a poesia morre
porque dela escorre a vida.
um dia não haverá palavras.
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