100 000 dos 140 000 professores portugueses manifestaram-se em Lisboa exigindo a demissão da ministra.
Mas, para esta, "o país não tem escolha". Por isso, "continuará a trabalhar".
Anteriormente, em várias localidades do país que não tem escolha polícias à paisana andaram pelas escolas a perguntar quem iria manifestar-se a Lisboa, "coisa - para o porta-voz do PS, Vitalino Canas - perfeitamente normal", com a PSP a cumprir "simplesmente as suas funções".
Por sua vez, na área de serviço de Aveiras, a BT, também cumprindo simplesmente as suas funções, interceptou 20 autocarros cheios de professores impedindo-os de chegar a tempo à manifestação, para confirmar se todos traziam os cintos de segurança devidamente postos.
Em Chaves, um perplexo ministro, confrontado com mais manifestantes, informou-os de que "a liberdade é algo que o país deve a Mário Soares, Salgado Zenha, Manuel Alegre. Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira".
Excluiu-se modestamente a si próprio da lista de credores do país mas cumpriu também simplesmente as suas funções, e Chaves é um sítio como outro qualquer para reescrever a História.
Como os xadrezistas de que fala a lenda, o Governo parece tão absorvido no seu próprio jogo que não dá conta de que a cidade está em chamas.
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