eis-te presa do verso que em ti alongo
como folha outonal na palma da mão
oscilante caindo no intervalo da pele.
comprimo rasgo retenho as fontes
e contigo percorro estes caminhos
nada mais esperando só esse beijo
que desde longe guardas temendo
as palavras dos últimos degraus.
desças ou subas é de "dar cima"
que falo e nestes versos decaídos
eis um coração o fogo do presságio.
2007-04-11
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8 comentários:
que desde longe guardas temendo
as palavras dos últimos degraus.
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enorme.
beijo Martim.
pois martim
.eis um coração.
quer se suba
quer se desça
.o ritmo do presságio.
e Alba tinha razão.
abraço
em fogo
Poderoso, belo, arrebatador... Abraço!!!
Já sentia saudades dos teus poemas, Martim.
Bjs
Gostei MUITO e também já sentia saudades de tal voz!!!!!!!!!!
Belíssimo, Martim.
"eis-te presa do verso que em ti alongo
como folha outonal na palma da mão
oscilante caindo no intervalo da pele."
este terceto, por si só, poderia ser uma poema.
Grande fogueira para os tempos escorregadios que correm! Bravo! Adorei!
Que se acalme a ânsia, no intuito de outras se sobreporem, que venha esse beijo...que culmine...em tons de perpetuidade...
Bjs.
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