Acabei de ler Nostromo. Uma história da beira-mar
(1904) de Joseph Conrad (1857-1924). É um romance fabuloso sobre um certo
italiano de nome Jean-Baptiste Fidanza, conhecido por Nostromo, que, em busca
de fortuna em Sulaco, vem a granjear o respeito de todos os habitantes.
Ameaçada por rebeldes, Sulaco e a mina de San Tomé sofrem todas as convulsões,
atribuindo-se a Nostromo e a Martin Decoud a missão de salvaguardar um
carregamento de prata através de fuga marítima. E o romance avança com todos os
ingredientes que prenderão o leitor até ao final das suas mais de quinhentas
páginas.
Dramático, trágico, simbólico, o
romance é justamente considerado uma das obras maiores de Conrad e da
literatura universal. O halo de fatalidade que vai recobrindo personagens e
ação é sempre verosimilhante e acreditável.
Li pela 2ª edição (janeiro de
2009) da tradução de Ana Maria Chaves e Fernando Ferreira Alves para as
Publicações Dom Quixote. O exercício de revisão textual deveria ser apurado.
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