Acabei de ler Jan Karski – O herói que tentou travar o Holocausto
(2009), de Yannick Haenel, livro que foi Prémio Interallié de 2009. Recuamos até ao ano de 1942, em Varsóvia, para
assistirmos ao investimento de Karski como mensageiro da resistência polaca
junto do governo externo em Londres. A missão passa ainda pela introdução de
Karski no gueto de Varsóvia, a fim de melhor poder testemunhar perante os
Aliados e o Mundo o extermínio de que os judeus estavam a ser alvo.
Depois de alertar ingleses e
americanos, estranha Jan Karski que ninguém o queira ouvir, que ninguém aja e
que muitos simulem durante muito tempo tudo desconhecer.
É um livro importante e certeiro.
Haenel conjuga sabiamente o documentarismo com a ficção e deixa-nos a lição de
devermos olhar para a tragédia de um modo menos ingénuo. Ninguém acreditou, “porque
ninguém queria acreditar.”
A tradução foi feita a partir do
título original Jan Karski das
Éditions Gallimard para a Editorial Teorema, SA, e o trabalho esteve a cargo de
Carlos Correia Monteiro de Oliveira.
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