2008-02-10

línguas de fogo

um gancho frio abre o corpo
que espacejado jaz no asfalto
e súbita uma lâmina brilha
contra a pele assim arada...

que morte outra cristalina
assim dentro da noite súbita?

nem o cão o sonha a cerveja
blindada dentro do estômago
quente afagando as vísceras
o melhor amigo íntimo sangue.

breve só a sede o sal na língua.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom sal, emocionante noite? Abraço.

porfirio disse...

.
.
e sede traz-me aqui!

abraço

bom domingo, martim

Susana Barbosa disse...

com sal. boa semana Martim!
Bjs