e de repente um ano estoira-me nos dedos
atingindo a parte aguda do corpo. o alarme
do tempo vindo à língua. azebre corroendo
as cartilagens junto aos músculos gastos
cansados mesmo da rotina ázima. cerce
uma lâmina entra na pele. no oleoso flor
irrompe da carne ceráunio ardor na coxia
da dor exulcerativa que incendeia o corpo.
extrema a noite vem e nestes pés de verso
deito a alma despojada como formicular
via que encontro nas estrelas nos astros
dentro do sangue rebrilhantes punitivos.
2008-02-22
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
10 comentários:
encontro. in.comentável.
despojo-me.
até do sangue.
parto.
não sem antes LHE AGRADECER.
__________________.
bom de tudo. Martim.
Parabéns pelo Dia de Hoje.
Mário
Pois, parabéns, Martim!!!
... lentamente de repente
Abraço
MF
podias ter dito, meu!
e que todos os anos lhe sejam tão
re.brilhantes como a sua Escrita.
________________.
e muitos. na esteira das estrelas.
b.
Parabenizo-te também...
Idem, idem, aspas, aspas...
e de repente mais um ano. e mais um dia. Parabéns Martim. que venham muitos mais! Bom resto de domingo.
Bjs
Brilhante poema em data brilhante!!! Parabéns!
Enviar um comentário