2008-01-15

até ao chão

pressentindo estanca o pensamento
e para trás o guindaste estica a pele
desvelando o gelo o arame das veias
ossos afogados no pulsar do sangue
que por ti irrompe desde a pleura
ao abismo dos pés dentro da terra
alagando-se a curvatura das unhas
dos cabelos ao mais baixo chão...

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

(talvez porque as minhas são de nada levo as suas.

palavras.


bom dia Martim....a cruzar a muralha.

da memória.

hfm disse...

palavras rasgantemente belas.

Anónimo disse...

Neste chão...

veritas disse...

Para que o sentir que enlaça o pensar nunca se estanque...

Bjs. Boa semana.