pressentindo estanca o pensamento
e para trás o guindaste estica a pele
desvelando o gelo o arame das veias
ossos afogados no pulsar do sangue
que por ti irrompe desde a pleura
ao abismo dos pés dentro da terra
alagando-se a curvatura das unhas
dos cabelos ao mais baixo chão...
2008-01-15
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4 comentários:
(talvez porque as minhas são de nada levo as suas.
palavras.
bom dia Martim....a cruzar a muralha.
da memória.
palavras rasgantemente belas.
Neste chão...
Para que o sentir que enlaça o pensar nunca se estanque...
Bjs. Boa semana.
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