poema para ruben a.
o mar está espantoso como em brandão ou conrad
e é essa mesma respiração que me toma o corpo
mergulhado nas águas de branquinho e navarro
lembrando que o reverso da alma sempre navega
em busca do mundo de gerbault em garrafa de reno
e do desejo crustáceo do profundo sono cobalto -
assim “pôr silêncio onde palavras não tem lugar”.
2008-01-13
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5 comentários:
as palavras são mesmo só para os Eleitos.
afinal poucos.
beijo Martim.
ancorado no silêncio.
y.
Este poema é arrebatador e não penso estar enganado. Mais assim. Abraço.
... silencio-me. assim.
bjs e boa semana, Martim
Do Ruben A., lembro-me bem, apenas, da Torre de Barbela. Abraços...
pergunto por vezes quando se lerá ruben a. «silêncio para 4» é uma obra-prima.
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