[natal por fazer]
não há natal nas mãos
nem calor nas veias
antes um mar confuso
de baixas prisões
onde se dita velho fado
de matar a vida.
nas mãos não há natal
que possa render-se
às manhas da opressão
que sobre fracos cai
delindo o sonho
e a luz de cada dia.
faz o natal com as tuas mãos
e levanta os olhos nesse fogo.
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