[reflexão]
silencioso chegarás
aos dias que se estendem sobre a mesa
porque
inevitáveis os corpos serão meras ruas torcicoladas
e noites
declinadas nos murmúrios baratos e nas usuras…
nos vidros
cansados os olhos clamarão pela agudeza da luz
e a língua
percorrerá os trabalhos & os dias dentro da casa
assim aberta
à limpidez das manhãs e às boas fórmulas…
nus os
braços esticarão a corda solitária dentro da cal.
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