[blanchot]
no café de
sempre o filósofo escritor perguntava
que fazer
para poder desaparecer sem nada dizer
e no eco do
café fortíssimo nem o fumo o ouvia
nem do bulício
dentro uma resposta se consentia.
só umas
barbas de urizen vindas de funda treva
da mesa
saídas ditaram um antigo exílio de poeta.
aí
regressado não mais o vi no estranho silêncio.
Sem comentários:
Enviar um comentário