[caminho]
de regresso
falarás quando voltar a chuva
e dentro do
lago encontrarás esta chave
que há muito
sepultei dentro da noite…
acende a
alma perscruta todos os ventos
lado a lado
as estrelas anunciam o tempo
deitando-se
brilhantes nas tuas águas…
derruba os
muros nada cedendo de ti
afunda-te no
lago em que te contemplas
como
borboleta irisada sobre narciso…
deita-te
agora ouvindo o tropel do coração
não mistures
as cores e os ácidos dos dias
incendeia-te
desde os ossos ardendo…
peregrina
então a chuva virá ao caminho.
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