reclinados sobre a sede os lábios tombam
contra o último verão e sorvem os líquidos
da terra os derradeiros e divisíveis ácidos.
breve uma garganta cinérea afundar-se-á
no tempo seco na evidente explosão da cal
que capilarmente te corrói o corpo exausto.
só então uma luz metálica te fere a retina
como uma velha suspeita vinda das colheitas
das indivisas e longes eras que já não são...
nesta clareira o homem se afunda e é pó.
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