às vezes é nas zonas de rutura que mais me descubro
e dentro da divisão cerebral contentam-me as sombras
os labirintos opacos as velhas teias as genéticas fendas.
revolucionário o arado rompe a pele e invade a terra
boca com boca um corpo ogival rebenta nos dentes
e vai cedendo aos íntimos incêndios aos resíduos murais.
rumores brancos afagam a rigidez da objetiva líquidos
os rios são retinas expandidas na distância óssea
tais os trilhos fundentes na carne que te é morada.
um dia a morte ambígua há de tirar-te esta água...
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