A poesia usa-se e abusa-se, não parecendo lícito o deslize da melhor linguagem por vias tão sinistras. Serve ainda para certas épocas do fluvial do tempo, como este grande lugar de António Osório que é o 2º dos "Doze fragmentos de sabedoria oriental" de O espectador divino (1996):
« O adulador cansa-se mais que um camponês durante o verão.» (p. 4.)
Use-se o dito. Abuse-se até.
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