[é nas mãos]
era um quarto nas mãos
a cama na palma suave
e a fonte solícita nela.
doce a manhã estendia
os braços e as pernas
rebentando na língua.
em galope o tato a pele
caminhavam nos olhos
eram toda esta sombra.
nesta rua flui o desejo
janela e estação do corpo
nesta linha que me arde.
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