Assim se lê na novela «Figuras jacentes», inserta em Dias Lamacentos (1965), através da voz da personagem Armando:
«- É verdade que só me sentirei verdadeiramente feliz, em dias como este, em que tudo nos comunica a alegria de viver, quando me achar digno dessa alegria, no pleno direito de a gozar. Quero eu dizer: quando puderem experimentá-la também os que trazem ainda nos olhos a venda da humilhação e do ódio, os servos de todas as fomes e de todas as discriminações sociais, esses para quem não tem nem pode ter logicamente sentido a clara beleza de viver.» (2ª ed., p. 59)
E isto bate certo com o tempo que uns certos nos fazem.
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