2011-01-28

poema para vergílio ferreira




no limite do horizonte nítido um barco passa
estafado debaixo do sol contra a montanha
um grito um corpo de mulher da noite rompe
sem vento eis a circunstância a minha vida
em faca romba afiando os gumes as lâminas
acerando no fio de azeite das águas correndo.

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