2011-01-26
poema para paula rego
no rosto nem sulcos ou fungos
antes suaves aromas e brilhos
inefáveis que rompem os dias
e iluminam as noites de gris.
cedo cegonha vem aos lábios
da boca recebendo a prenda –
a barata de lispector irrompe
do céu da língua uma brancura
cobre a tela o ácido da saliva
limpa o óleo os olhos no chão
o alarme em nós mundo fundo
colar nos dedos é o riso de rego.
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