liberta-te das gangas e purifica os dedos
veste então as roupas e renova o coração
não deixes à míngua de velas anoitecer
dentro de ti incendeia o espaço vital aí
nesse lugar que conheces. percorre-te
então o corpo premindo as fundas teclas
tocando sem temor as cordas venais.
agora o coração voa e as asas nas mãos
bailam na brancura das nuvens no papel
breve deitado nas letras puras derramadas.
a escritura irrompe nítida e tu ardes ígneo
ser lacustre na linfa bebendo o fel e os dias.
2011-01-11
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