*pintura*
suave movimento da cor
Virgínia Pinto
De 05 a 12 de Dez.08
sala2
21h
Desde há muito tempo que a pintura deseja aprisionar a luz e o movimento em superfícies bidimensionais porém, a redução de ideias abstractas como conceitos de "pura visualidade" ou do não visível pertence à arte moderna.
Reproduzir com tinta e pincel sensações e transmitir emoções puras, é uma das características da arte de nosso tempo.
A imaginação e a criatividade dos artistas através dos tempos porém, nunca tanto como em nosso século, tem como única barreira suas próprias limitações.
Artistas contemporâneos podem permitir-se a tudo. Este século conquistou para a arte a total liberdade de criação limitada apenas, pela imaginação dos próprios artistas. É o momento em que todas as correntes se cruzam, se alimentam umas das outras e o artista maduro pode emergir em sua plenitude. Exige-se dele apenas coerência, competência, entrega.
A questão hoje já não é a arte abstracta ou representativa, arte geométrica ou gestual, arte pela arte ou arte e vida. A questão é o artista e seu universo.
Virgínia Pinto aceitou o desafio da liberdade, não se deixou iludir pela rigidez das teorias ou estilos. No confronto da arte pela arte e arte como vida, ela pousa levemente em ambos. Os seus poucos trabalhos pulsam de energia vital, o que é raro em artistas com pouca estrada.
Sem pertencer a grupos ou movimentos, é uma figura mais ou menos constante em exposições colectivas e individuais desde 2000, atenta ao seu mundo e ao seu momento. Segura de si, não precisa de servir a um sistema de mercado nem se submeter a pressões.
Virgínia Maria de Almeida Pinto, natural da freguesia de Sameice, concelho de Seia, nasceu a 09/03/76.
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