[a mão na morte]
breu como
fundo poço a morte
essa
estranha mão que assina
a mudez da
seiva e todo o brilho
direta ao
coração mudou o tempo
da memória
fez túmulo e sombra
rompeu as
veias e aos vermes as deu.
as mãos na
terra a escuridão nos olhos
o mar
avançando pelo corpo a morte
rompendo dos
flancos aos ossos vindo
um mergulho
lento no leito da terra
a humidade
tocando a carne o sal breve
esticando a
pele como ácido que rompe.
as raízes nisso
o sopro da morte ainda.
Sem comentários:
Enviar um comentário