sem pressas o livro é uma ponte
o impossível nas tuas mãos devindo
como aranha cibernética disparando.
uma ponte que olhas secreta aberta
inaudível concerto que chega sempre
aos órgãos longínquos às vísceras.
na noite que escalo essa é a certeza
labaredas e braços decepados dentro
e aí uma faca univocal extraordinária
magnífica dor fendendo estes dias...
2013-03-23
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